CAMADA DE
OZÔNIO
Do total da energia que nos chega do Sol, cerca de 46% correspondem à
luz visível; 45%, à radiação infravermelha, e 9% , à radiação ultravioleta. Essa
última contém mais energia e, por isso, é mais perigosa para a vida dos animais
e vegetais sobre a superfície da terra. O ultravioleta é a radiação que consegue
"quebrar" várias moléculas que formam nossa pele, sendo por isso o principal
responsável pelas queimaduras da praia.
Na atmosfera terrestre, entre
12 e 32 Km de altitude, existe a camada de ozônio (O3) e que funciona como
escudo, evitando que 9% da radiação ultravioleta atinja a superfície da
Terra.
No início da década de 60
verificou-se que a camada de ozônio estava sendo destruída mais rapidamente que
o normal. O problema foi agravado pelo aumento do número de automóveis,
aviões a jato, aviões supersônicos, foguetes, ônibus espaciais. Em 1984
verificou-se uma perda de 40% da camada de ozônio sobre a Antártida. Calcula-se
que a camada de ozônio vem diminuindo 0,5% ao ano, e que uma redução de 1% na
camada de ozônio corresponde a um aumento de 2% da radiação ultravioleta que
chega à superfície terrestre, o que trará problemas como câncer de pele,
catarata, cegueira, queima de vegetais, alterações no plâncton e reflexos em
toda a cadeia alimentar marítima.
O ozônio pode ser destruído
pelo NO: NO + O3 => NO2 + O2. Depois o NO2 pode reagir com oxigênio atômico
presente na atmosfera formando mais NO: NO2 + O => NO + O2 , resultando
em uma reação em cadeia.
O ozônio pode ser destruído
pelo freon que é o gás de refrigeração utilizado em geladeiras, freezers,
aparelhos de ar condicionado, aerosóis, sprays de perfumes, desodorantes,
tintas, etc.
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