Exploração
A Antártida foi descoberta no início
do século XVIII. James Cook foi o primeiro explorador a cruzar o círculo polar
antártico por volta de 1770, mas, embora tenha circunavegado a Antártida, nunca
avistou o continente.
O primeiro desembarque conhecido foi
realizado em 7 de fevereiro de 1821 pelo caçador de focas norte-americano John
Davis. Em 1823, o baleeiro britânico James Weddell descobriu o mar que tem o seu
nome e atingiu o ponto mais meridional, nunca antes alcançado por qualquer outro
barco.
Em 1840, três expedições separadas —
uma francesa chefiada por Jules Dumont d’Urville, outra britânica sob o comando
de sir James Ross e a terceira norte-americana dirigida por Charles Wilkes —
percorreram trechos de costa suficientes para lhes dar a certeza de que a terra
coberta de gelo que viram era realmente uma massa continental.
Incentivadas pelo Congresso
Geográfico Internacional, várias nações enviaram expedições, como aquela
britânica dirigida por Robert Scott e Carsten Borchgrevink. Também foram
realizadas expedições patrocinadas por particulares, como a da Suécia, dirigida
por Otto Nordenskjöld, e a da França, comandada por Jean Charcot.
A busca do pólo Sul foi o objetivo
dominante da série seguinte de expedições. Em 1910, Roald Amundsem iniciou uma
expedição que chegou ao pólo Sul em 14 de dezembro de 1911.
As explorações científicas e
sistemáticas a longo prazo da Antártida começaram com o Ano Geofísico
Internacional (AIG). Doze nações estabeleceram mais de 60 estações científicas
na Antártida durante o AIG, percorreram a maior parte do continente e firmaram o
Tratado do Antártico.
Na Antártida, têm sido realizadas
notáveis pesquisas científicas, que incluem estudos de glaciologia,
meteorologia, geomagnetismo, controle do clima mundial, sismologia e física
ionosférica.
Os cientistas realizaram estudos
sobre o aquecimento global do continente e o ‘buraco da camada de ozônio’, que
aparece em toda primavera antártica na estratosfera do continente e desaparece
total ou parcialmente no final da estação. O significado dessa redução da camada
de ozônio nas proximidades do pólo Sul continua em estudo.
|