FLORESTA
AMAZÔNICA
A Floresta Amazônica é o foco de uma das grandes polêmicas que têm
motivado a opinião pública mundial contra o nosso país e governo.
A princípio, é extremamente
necessário contestar a noção de que a Floresta Amazônica é o "Pulmão do
Mundo". Somente pessoas desinformadas ou levianas, ou ainda, pessoas que
defendem interesses escusos, defendem tal argumento como defenderiam a última
das verdades, pois elas acreditam ou nos querem fazer acreditar que a Floresta
Amazônica está continuamente produzindo oxigênio e, simultaneamente, absorvendo
CO2, em grande parte gerado pelos países industrializados. Essa noção é
totalmente falsa e vazia de qualquer base científica e por isso deve ser
totalmente rejeitada.
Numa floresta considerada
"estacionária", como a Floresta Amazônica e as demais Florestas Equatoriais, a
massa total, expressa em termos de madeira, celulose, seiva, etc., permanece
praticamente constante e por esta singela razão, estas florestas estacionárias
não contribuem para alterar a composição da atmosfera terrestre.
Durante o dia, por ação da
radiação solar, ocorre a fotossíntese. Por outro lado, na ausência de luz, que é
determinante na fotossíntese, a Floresta libera, pelo fenômeno da respiração
celular, uma certa quantidade de CO2, a qual vai se juntar ao CO2 continuamente
liberado pela decomposição da matéria orgânica (resíduos, folhas,
etc.).
Se a floresta permanece
"estacionária" (e a Floresta Amazônica assim permanece por milênios!) com um
volume praticamente constante, isto se deve a que ela já alcançou um estado de
equilíbrio (Lei de Lavoisier).
A troca global de carbono
entre todas as florestas e a atmosfera é da ordem de 120000 x 106 toneladas/ano,
em ambas as direções, ou seja, das florestas para a atmosfera e
vice-versa.
Somente no caso de florestas
artificiais, isto é, florestas racionalmente cultivadas, pode a concentração de
CO2 na atmosfera ser reduzida. Por outro lado, o desmatamento por queimadas, que
causa a destruição total da floresta, acarreta um aumento da concentração de CO2
na atmosfera e por essa razão ele contribui para o incremento do denominado
"efeito estufa", bem como acarreta a extinção de centenas de espécies animais e
vegetais e, eventualmente, sensíveis alterações climáticas.
Assim, devemos avaliar a
posição daqueles que, às expensas da ignorância dos humildes habitantes da
floresta, vivem em confortáveis e luxuosos escritórios, no dito Primeiro Mundo,
de onde articulam e determinam qual, quando e quanto da floresta deverá ser
destruída para em seu lugar colocar gado, cuja proteína, certamente, não vai
parar na boca da faminta população do dito Terceiro Mundo.
Como demonstrado, a Floresta
Amazônica não é o "Pulmão do Mundo", porém, a sua destruição contínua trará
conseqüências catastróficas para a vida na terra, pois acarretará um
considerável aumento da massa de CO2 na atmosfera e o concomitante aumento do
efeito estufa.
Esse acréscimo da concentração
de CO2 já foi calculado em cerca de 30 vezes maior do que o acréscimo que
ocorreria se todas as já conhecidas reservas mundiais de petróleo fossem
utilizadas com fins energéticos. Este seria, sem dúvida, o dia da Hecatombe
Mundial!!!
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